A minha profissão possibilitou-me estar perto de pessoas em fim de vida, que sofrem doenças crónicas e de famílias exaustas, incapazes de dar mais. Existimos para lhes proporcionar algum suporte e qualidade de vida, nem que seja na morte. E há tanta vida na morte! Tive necessidade emocional de escrever, quer porque temo perder as lembranças, quer porque são demasiado significativas para partirem, comigo, na minha finitude. Aprendi que não se deve antecipar nem atrasar a morte, mas também a vida!
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
"How people die, remains in the memory of those who live on" Cicely Saunders
A pioneira e fundadora dos cuidados paliativos. Iniciou a sua obra como assistente social, tirou depois o curso de enfermagem e, mais tarde, o de medicina. A pessoa que congrega em si mesma, os valores de uma equipa multidisciplinar. No seu quotidiano laboral foi-se apercebendo que o cuidar não passa só pela parte física, também a social e espiritual devem ser tidas em consideração. Deixa uma obra que hoje se homenageia, um bem haja e muita admiração!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário